Deixar de fumar também diminui risco de doença coronária
O
fumo do tabaco contém mais de 7000 produtos químicos que combinados
predispõem tanto os fumadores ativos de tabaco como os fumadores
passivos para a formação de aterosclerose ou estreitamento das artérias.
"Este
estreitamento acaba por dificultar a correta passagem de sangue para o
coração, o que provoca uma diminuição dos níveis de oxigénio e
nutrientes às células do músculo cardíaco", alerta João Brum Silveira,
médico cardiologista e presidente da Associação Portuguesa de
Intervenção Cardiovascular (APIC).
A doença coronária pode
manifestar-se por uma dor torácica passageira (sensação de aperto,
queimadura ou opressão no peito, por baixo do esterno), denominada de
angina de peito, ou por uma situação mais grave, o enfarte de miocárdio.
No caso do enfarte, os sintomas mais comuns, para os quais as pessoas
devem estar despertas, são a dor no peito, por vezes com irradiação para
o braço esquerdo, costas e pescoço, acompanhada de suores, náuseas,
vómitos, falta de ar e ansiedade.
"Os riscos cardiovasculares
atribuíveis ao tabagismo aumentam com a quantidade de cigarros que uma
pessoa fuma assim como o número de anos em que já é fumadora. Na
verdade, fumar apenas um cigarro por dia implica um acréscimo de risco
de desenvolvimento de doença coronária", explica o médico.
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